A Energia Eólica na matriz energética brasileira

Andressa Yumi Vieira OnoharaPor Andressa Yumi Vieira Onohara

O Brasil é considerado um país de sorte. Possuidor de uma invejável diversidade de fontes renováveis de energia em sua matriz energética, conta ainda com a importante participação da energia hidráulica e da proveniente do etanol. Sem considerar ainda a grande descoberta de petróleo e gás no pré-sal, responsável por elevar consideravelmente a segurança energética do País.

Mesmo com tal diversidade e considerável quantidade disponível, a demanda energética tem aumentado cada vez mais rápido, impulsionada pelo crescimento econômico e populacional. Neste cenário, é de fundamental relevância o papel da fonte eólica no contexto da política energética brasileira, assim como sua relação com as demais fontes.

O Brasil encontra-se no 20° lugar quando se fala no ranking dos países que têm utilizado a energia eólica no mundo. Ultrapassado pela China, em primeiro lugar, Estados Unidos, em segundo lugar, Alemanha, em terceiro lugar, Espanha, em quarto lugar, entre outros mais.

Conforme pode-se observar, o país possui uma matriz energética renovável muito vasta, e embora esteja nessa posição privilegiada, o uso que se faz da eólica se comparado com os demais países ainda é bem pequeno, embora tem crescido consideravelmente nos últimos anos.

A energia eólica e a hidrelétrica constituem em duas fontes renováveis complementares entre si. Dinamismo este que implica em uma grande vantagem com relação aos demais países no que se refere à geração energética, uma vez que o ciclo das águas é complementar ao ciclo dos ventos.

Por fim, outro aspecto importante a ser explanado consiste no qual os ventos e as águas são consideradas variáveis intermitentes, ocasionando momentos de escassez e consequentemente redução na quantidade de geração de energia, aspecto este que deve ser considerado e inserido nas metas de produção de energia, a fim de se obter uma política energética segura e bem planejada.


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