Jacobinos no Brasil? Entenda como esse fenômeno prejudica a nação

O destino do jacobinismo é a radicalização… e a guilhotina

 

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Promulgação da “Constituição Cidadã” – fruto da Nova República “jacobina” cuja parábola chega a um final funesto

 

Antonio Fernando Pinheiro Pedro traça um interessante paralelo entre a esquerda-raiz da revolução francesa e o fenômeno do “jacobinismo”, que hoje ocorre no Brasil.

A exemplo da revolução francesa, os jacobinos brasileiros traçam parábolas funestas, e assim agiram em vários momentos, desde o século passado.

A Nova República, erigida após o Regime Militar, nasceu sob a égide jacobina – ingressou na insegurança jurídica e na judicialização de absolutamente tudo a partir do momento em que resolveu “eliminar o entulho autoritário” – o arcabouço legal do “antigo regime”. Sancionou uma Constituição “cidadã” que transformou-se de cornucópia de direitos em caixa de pandora das corporações de Estado.

De crise em crise, a Nova República jacobina passou por um processo de radicalização progressiva à esquerda, a cada eleição… até sofrer o baque da crise econômica, da profunda crise moral e do descrédito da política, que hoje define o esgotamento do regime.

Esse o processo funesto, que podemos chamar de “jacobinismo brasileiro”.

Os jacobinos, após a queda do lulopetismo, no entanto ainda sobrevivem, encastelados na jusburocracia, na classe política e na mídia. Para se manterem, contrariamente ao que ocorreu na revolução francesa, os jacobinos tupiniquins tecem uma aliança nefasta com os “estados gerais” brasileiros, castas corporativistas formadas pelos bancos, a jusburocracia, os políticos e forças de segurança.

Complicada, no entanto, é a alternância de Poder.

Os “girondinos” foram dizimados na Nova República. Suas cabeças foram guilhotinadas pela campanha de descrédito do pensamento conservador, organizada pelos jacobinos postados hegemonicamente na academia, na mídia, na Administração Pública e na política partidária – de tal forma que hoje não resta qualquer nova liderança que use racionalidade na política. As existentes ou são fracas ou estão atoladas na corrupção.

O processo político brasileiro, portanto, caminha para uma perigosa ruptura… e talvez, tal qual ocorreu na revolução francesa, ela seja necessária.

É hora, portanto, de romper com esse estado de coisas, resgatar a razão, restaurar a moralidade e recuperar a democracia.

Assista o vídeo:

 

Ficha técnica:

Produção: AFPP
Data da Gravação: 19 de junho de 2018
Duração: 4:40min.

Antonio Fernando Pinheiro Pedro é advogado (USP), jornalista e consultor ambiental. Sócio diretor do escritório Pinheiro Pedro Advogados. Integrante do Green Economy Task Force da Câmara de Comércio Internacional, membro do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB. Vice-Presidente da Associação Paulista de Imprensa – API. É Editor- Chefe do Portal Ambiente Legal, do Mural Eletrônico DAZIBAO e responsável pelo blog The Eagle View.

Fonte: The Eagle View

 


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