MARINA E ALCKMIN PAGAM O PREÇO DA DIFAMAÇÃO E DA COVARDIA

Atacar a imagem pessoal do candidato Bolsonaro e hesitar em atacar o PT custou muito caro aos agressores ideologicamente acovardados

 

Alckmin e Marina enfrentam a "transversalidade" de Bolsonaro (foto-Blog da Cidadania)

Alckmin e Marina enfrentam a “transversalidade” de Bolsonaro (foto-Blog da Cidadania)

 

Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro*

Empatia significa a capacidade psicológica de se solidarizar com o outro, colocando-se no lugar do alvo da solidariedade.

Sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela, consiste no buscar compreender sentimentos e emoções – procurar experimentar de forma objetiva e racional o que sente o outro.

A empatia leva pessoas a ajudarem, umas às outras. Esse sentimento está intimamente ligado ao altruísmo – o amor e interesse pelo próximo – e à solidariedade, a capacidade de sentir e ajudar. Quando um indivíduo consegue sentir a dor ou o sofrimento do outro ao se colocar no seu lugar, desperta a vontade de ajudar e de agir seguindo princípios morais.

Toda essa capacidade leva o indivíduo a compreender melhor o comportamento do outro em determinadas circunstâncias e entender a forma como o outro toma as decisões. É um sentimento amparado pelos valores morais arquetípicos, depositados nas camadas mais profundas do subconsciente coletivo.

O cidadão brasileiro, graças à sua base judaico-cristã-ocidental (e também indígena e budista-oriental), é tradicionalmente hospitaleiro, receptivo, empático e solidário. Esse sentimento sempre foi festejado, em séculos de análises e conclusões, por filósofos, antropólogos, romancistas e historiadores.

Essa qualidade, no entanto, jamais foi compreendida pela esquerda marxista brasileira. Isso decorre da profunda fratura cognitiva que lesiona o raciocínio esquerdista e esquerdizóide tupiniquim.

Essa fratura cognitiva é responsável pela insistência metódica e irritante dos esquerdistas, em minar o sentimento solidário do brasileiro, interpretando-o como um reflexo de “subserviência à dominação”.

A ideia dos esquerdistas sempre foi substituir essa qualidade humana louvável, pelos sentimentos mesquinhos, materialistas e recalcados, da vitimização e do rancor (*1).

Essa incompreensão do raciocínio do cidadão comum brasileiro, levou os esquerdistas Marina Silva e Geraldo Alckmin a patinarem feio no esforço de interpretação dos sinais advindos em relação ao comportamento assertivo do candidato Jair Bolsonaro.

 

Índice de rejeição aos candidatos - pesquisa BTG Pactual  (10-setembro-2018)

Índice de rejeição aos candidatos – pesquisa BTG Pactual (10-setembro-2018)

 

De fato, no momento estratégico da campanha eleitoral, Marina Silva abandonou qualquer iniciativa de buscar se diferenciar dos candidatos postados à sua esquerda, abdicou da crítica às administrações petistas e diminuiu sensivelmente sua “pegada ecológica” – preferindo adotar uma ação direcionada à defesa da “condição feminina”. Essa ação ganhou maior notoriedade, quando Marina decidiu “confrontar” o candidato Jair Bolsonaro, no debate em rede de TV, acusando-o de misógino e machista. Fê-lo, porém, como meio de dissimular sua incômoda posição de dubiedade em face da legalização do aborto e legalização do uso das drogas.

Esse detalhe não passou desapercebido do eleitor médio, que, se por um lado compreende (até de forma crítica) a postura machista de Jair Bolsonaro, não admite hesitação de uma candidata evangélica ante assuntos absolutamente fulcrais para a religião que professa. Ademais, sua tibieza ante os erros dos governos petistas, não a credencia assumir a posição de equidistância para superar a polarização que ela própria trata de condenar no ambiente político no Brasil.

Da mesma forma, Geraldo Alckmin, errou de alvo, ao hesitar em confrontar suas posições com relação aos lulopetistas, preferindo atacar “à direita”, buscando ganhar terreno no domínio eleitoral de Jair Bolsonaro.

Alckmin cometeu um erro crasso ao escolher seu “inimigo” – e esse equívoco estratégico já foi objeto de artigo anterior (*2).

Tornando-se “inimigo” de Jair Bolsonaro, Alckmin precipitou-se para o canto obscuro do esquerdismo no horizonte visível do eleitorado, e esse movimento o descredenciou como depositário das mudanças necessárias no sistema institucional de nossa democracia.

Mas o golpe fatal na candidatura de Alckmin, foi urdido por sua própria assessoria de comunicação. A propaganda eleitoral, no rádio e televisão, agredindo até o limite da infâmia a pessoa de Jair Bolsonaro, germinou uma cultura de ódio pessoal incompatível com o tom “conciliador” que o candidato tucano pretendia imprimir às suas propostas de governo. Essa agressão sem direito de resposta, definitivamente, atiçou no brasileiro o instinto de solidariedade e empatia em relação à vítima da campanha agressiva tucana.

A pá de cal, para Alckmin, foi a realidade nua e crua, do ódio cristalizado no ataque a facadas contra Jair Bolsonaro. O gesto criminoso, que chocou a Nação, expressava o ódio produzido nas campanhas difamatórias tucanas, em período eleitoral.

A relação foi tão evidente, que a campanha alckmista imediatamente recolheu o material odioso, adotando um tom conciliador que carimbou de hipócrita a figura do ex-governador. Um desastre de comunicação.

O resultado não podia ser outro, na primeira pesquisa registrada, da lavra do organismo financeiro BTG/Pactual, as maiores rejeições foram direcionadas a Marina e Alckmin , ambos colecionando acima dos 60% dos pesquisados, como pessoas em quem “não votariam de forma alguma”.

A rejeição de Bolsonaro e Ciro, candidatos que hoje estariam num virtual segundo turno, chegou ao patamar de 51%., sendo que a rejeição ao candidato que sucederá Lula, Fernando Haddad é ainda maior que a desses dois.

Os números, portanto, desmentem o esforço da mídia amestrada, de plantar a falácia de que Bolsonaro perderia para qualquer um no segundo turno, e que seria destinatário dos maiores índices de rejeição.

Por outro lado, a empatia e solidariedade do eleitorado já se pronuncia na pesquisa, quando esta computa que Bolsonaro apresenta a maior aceitabilidade do eleitor indeciso pois 40%.

Por esses números, Bolsonaro venceria qualquer adversário no segundo turno, pois o voto consolidado e o voto flutuante tenderia a favorecê-lo em qualquer hipótese.

Isso se deve ao mesmo fenômeno: empatia e solidariedade.

A empatia e solidariedade se dirigiram em face da tragédia ocorrida com Bolsonaro, mas, também, como forma de desaprovar a conduta de Marina e Alckmin – cuja deficiência cognitiva esquerdizóide impediu que observassem como esta forte qualidade moral do brasileiro se comporta em momentos críticos.

O público, portanto, cravou a espada da desaprovação nos candidatos difamantes e acovardados, gravando na arma o nome de Bolsonaro.

Notas:
*1 – PEDRO, Antonio Fernando Pinheiro – “Esquerdismo Virou Coisa de Louco”, in Blog “The Eagle View” – visto em 10-set-2018 – in https://www.theeagleview.com.br/2015/11/esquerdismo-virou-coisa-de-louco.html
*2 – PEDRO, Antonio Fernando Pinheiro – “Errando o Inimigo e Revelando a Retaguarda” – in Blog “The Eagle View” – visto em 10-set-2018- in https://www.theeagleview.com.br/2018/08/o-grande-equivoco-tucano.html

 

afpp-55 (3) - Copia*Antonio Fernando Pinheiro Pedro é advogado (USP), jornalista e consultor ambiental. Sócio diretor do escritório Pinheiro Pedro Advogados. Integrante do Green Economy Task Force da Câmara de Comércio Internacional, membro do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB. Vice-Presidente da Associação Paulista de Imprensa – API, é Editor – Chefe do Portal Ambiente Legal, do Mural Eletrônico DAZIBAO e responsável pelo blog The Eagle View.

 

 

 


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