O RESULTADO DO LIXO POPULISTA NO BRASIL

Depois da farra, a conta…

loucura

 

Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro

Foram anos de inebriante populismo petista, com o discurso de fácil apelo social, eventos demagógicos prometendo uma revolução estrutural que nunca saiu do papel, projetos mirabolantes que resultaram em enormes ruínas e diplomacia nanica, visando atingir sonhos de grandeza socialista em terras desconhecidas, na base da corrupção.

Passada a ilusão de grandeza, as crises político-partidárias e os escândalos de corrupção em escala internacional, a conta da farra chegou à mesa do brasileiro. E o portador da dolorosa é o “maitre” do Palácio, que assumiu com a dignidade possível a massa quase falida para nela aplicar remédios amargos…

Vamos aos fatos incontestáveis:

O PIB do Brasil caiu 3,6% em 2016. Em 2015, havia caído 3,8%. E, em 2014, tinha subido só 0,5%. Usando 2013 como base, aqueda foi de aproximadamente 6,9%.

Com alguma racionalidade, no mesmo período, o Brasil seguiria pelo piso da média mundial – algo em torno de 3% ao ano. Mas racionalidade sempre foi produto em falta no governo Dilma.

Assim, ao invés de ter crescido 9%, o Brasil despencou 7% entre o final do primeiro mandato de Dilma e o segundo mandato, até o impeachment.

Estamos hoje em um patamar econômico 16% abaixo do que normalmente poderíamos estar. Afora isso, nosso PIB per capita atingiu dez mil dólares – a metade da média da falida Grécia.

O Brasileiro, nos dois últimos anos, ficou 10% mais pobre e o nível de exclusão do mercado de trabalho chegou ao recorde de mais de doze milhões de desempregados.

Esmagado por uma caótica política de burocracias sem causa, o setor industrial despencou no mesmo período, chegando à participação no PIB similar à que tinha em 1949, ANTES do boom industrial protagonizado por Juscelino Kubitscheck.

Apesar da insistência da cria de Lula, Marina Silva, em fazer terra arrasada da agropecuária brasileira, o agronegócio segurou o PIB nacional. O agronegócio, com a feitura do novo código florestal, talvez seja o único ponto visível acima da lama no período de Dilma. De todo modo, tornamos a ser um país agrário e economicamente desindustrializado.

Esses dados compreendem apenas os dois últimos anos do primeiro mandato e os dois primeiros do segundo de Dilma Rousseff, e seu bando de aloprados.

Agora, vamos dar um passo atrás para podermos observar todo o quadro: veremos que, somado ao desastre econômico, os casos de corrupção investigados, em especial a partir de 2008 – pela Operação Lava-Jato somaram estratosféricos bilhões, saqueados aos cofres públicos, roubados do povo brasileiro, destinados a beneficiar canalhas de todo tipo – inclusive canalhas bolivarianos.

Subimos, nesse período, ao pódium mundial de corrupção…

A conclusão é inevitável. Só completos imbecis, avestruzes morais e urubus ideológicos, parasitas do dinheiro público e do dinheiro alheio, insistem em ignorar toda essa acachapante realidade.

Não haverá saída se não nos livrarmos dessa carga tóxica de corrupção e insanidade ideológica, acumulada nos cantos e gavetas da jusburocracia e nos cargos relevantes nas três esferas de poder.

Será preciso uma enorme faxina, para eliminar o lixo da esquerda populista.

Será também preciso uma terapia de choque, em âmbito nacional, para nos livrarmos da psicose esquerdopata que nos assombrou todos esses anos.

Será preciso doses cavalares de bom senso… para não cairmos na mesma vala populista, à direita e à esquerda, nos próximos anos.

Será preciso, enfim, que uma nova ordem se imponha a ferro e fogo, se for preciso, para restabelecer a dignidade da República e retomar as rédeas do Estado de Direito no Brasil.

 

afpp2017Antonio Fernando Pinheiro Pedro é advogado (USP), jornalista e consultor ambiental. Sócio diretor do escritório Pinheiro Pedro Advogados. Integrante do Green Economy Task Force da Câmara de Comércio Internacional, membro do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB e das Comissões de Política Criminal e Infraestrutura da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB/SP. É Vice-Presidente da Associação Paulista de imprensa – API, Editor-Chefe do Portal Ambiente Legal e responsável pelo blog The Eagle View.

 

 

 

 

 

 


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