O VALOR DO PATRIOTISMO

PÁTRIA, NAÇÃO E CIDADANIA

 

patria

Forças Armadas são exemplo de patriotismo em todo o mundo

Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro*

O Brasil, hoje, enfrenta um perigosíssimo processo de extinção do sentimento patriótico. Estamos nos tornando um país desprovido de sentimentos nobres.

Nossa nobreza de sentidos está sucumbindo pela deformidade cognitiva do que seja patriotismo, moral e civismo.

Essa ausência de valores é observada na ação iconoclasta de instituições públicas, na corrupção gerada pela política, na ausência de uma educação moralmente identificada, na falta de méritos na atividade privada e na falência cultural da sociedade.

Assim, é preciso restabelecer os conceitos mais básicos sobre os valores que identificam a nação, a pátria, a soberania e a cidadania, para, então, identificar o que há de errado em nosso país. Esse é o sentido deste artigo.

Identificação com a Pátria

O patriota é aquele que ama seu país e procura servi-lo da melhor forma possível.

Patriotismo é um sentimento voluntário, unilateral, de amor e pertencimento. Revela a disposição de entrega à causa da pátria.

O patriota (do grego patriotes – patrício), não apenas respeita; ele ama os símbolos da pátria, a bandeira, o hino, o brasão. Nutre identidade com os vultos históricos e as riquezas naturais. Ele serve ao seu país e é solidário aos que devotam o mesmo sentimento de patriotismo.

O Professor Paulo Nogueira Neto lecionava que “homem é território”. Ele queria com isso dizer que toda atividade antrópica se refletia territorialmente.

Levando em conta esse pressuposto, a pátria é o território e o reflexo do homem – o conjunto de elementos que identificam o ser humano com sua terra natal, seus costumes, seus símbolos e seus ancestrais.

A pátria soma elementos tangíveis (terra, água, ar, clima, paisagem, fauna, flora e símbolos nacionais), e elementos intangíveis (amor, identidade, apreço e respeito).
Patriotismo é sentimento que acomete todo tipo de indivíduo predisposto a amar a causa da pátria.

Patriotismo é sinônimo de dignidade

Patriotismo é sinônimo de dignidade

Crianças e velhos, cidadãos natos e estrangeiros (que aprenderam a amar o país), criminosos circunstanciais e encarcerados habituais… todos podem nutrir esse sentimento de pertencimento. Sentem-se dignos, porque o patriotismo é sinônimo de dignidade.

Essa predisposição a sentir é epistemológica. Pressupõe uma ambiência, uma percepção social, uma cultura de identificação com os símbolos nacionais, um sentimento disseminado de amor á terra e engajamento com seus valores.

Patriotismo e cidadania

Patriotismo é, também, cidadania, mas não se confunde com esta.

Cidadania é o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais, estabelecidos pelo ordenamento constitucional do País. Implica direitos e deveres interligados na consecução dos objetivos nacionais.

Cidadania não é um sentimento voluntário e unilateral. É um exercício de integração à sociedade politicamente organizada.

Exercer a cidadania é ter consciência de seus direitos e obrigações e incumbir-se de implementá-los cotidianamente.

Assim, é possível a existência de cidadãos que desprezam a pátria e não hesitam em fazer uso de sua integração à sociedade politicamente organizada para justamente conspirar contra ela. Poderão fazê-lo “exercendo sua cidadania”.

Cidadania é razão – algo que se exerce. Patriotismo é amor, devoção – algo que se sente.

Patriotismo e nacionalismo

O patriotismo também não pode ser confundido com nacionalismo, embora este possa compor um dos aspectos idealistas do patriotismo.

Ou seja, nem todo patriota é nacionalista e o nacionalista nem sempre é patriota.

Monumento em homenagem à Força Expedicionária Brasileira em Monte Castelo - Itália

Monumento em homenagem à Força Expedicionária Brasileira em Monte Castelo – Itália

Charles De Gaulle definia: “patriotismo é quando o amor por seu próprio povo vem primeiro” e “nacionalismo quando o ódio aos demais povos vem primeiro”. Por óbvio a mensagem estava contaminada pelo trauma sofrido com o nazismo.

Para entender melhor a diferença entre patriotismo e nacionalismo, é preciso ter em mente os conceitos básicos de “nação” e “país”.

Nação é expressão cultural da pátria. Ela é intangível.

O País é expressão material do território e sua organização política. Ele é tangível.

Portanto, há nação sem país. Há países que abrigam expressões policulturais e há, também, países constituídos por várias nações.

O impulso revela o patriota

O patriotismo revela-se no impulso de defender a pátria contra uma injusta opressão; quando estão em risco a independência nacional e a sua autodeterminação.

Na linguagem quotidiana, a noção de nobreza relaciona-se com valores humanos como a lealdade, a honestidade e a retidão moral

O patriotismo é um sentimento nobre. Inclui todos os valores de nobreza, dedicados à pátria.

São os patriotas que constroem os verdadeiros valores da pátria. A nação é forjada por eles e nenhum país sobrevive sem patriotas.

Brasil: um deserto de patriotas?

O Brasil, hoje, enfrenta um perigosíssimo processo de extinção do sentimento patriótico.

Isso pode parecer, mas não é patriotismo..

Isso pode parecer, mas não é patriotismo..

Estamos nos tornando um país desprovido de sentimentos nobres.

Nossa nobreza de sentidos está sucumbindo pela ação iconoclasta de uma militância sem causas.

A iconoclastia é dirigida a tudo o que pode significar identidade patriótica e vem sendo inoculada na cultura brasileira desde o período pós guerra.

O desmonte do patriotismo brasileiro ocorreu por variados motivos:

Primeiro -
Pela confusão primária do sentimento patriótico nacional com o nacionalismo fascista, cultivado no período do Estado Novo getulista sob inspiração do nazifascismo;
Segundo -
Em função da postura internacionalista, pretensamente cosmopolita, desenvolvida pela intelectualidade dita de esquerda no pós guerra, arraigada nos meios acadêmicos ocidentais e recalcitrante por conta do acirramento histórico da guerra fria;
Terceiro –
Pela rejeição à “doutrina de segurança nacional” introduzida pelo regime militar, a partir do golpe de estado de 1964 – trauma ainda não superado pelas estruturas políticas, culturais e sociedade civil organizada brasileiras, passados mais de trinta anos do fim do período militar – rejeição esta que permitiu e permite ainda, aos iconoclastas, alimentar a confusão entre patriotismo e militarismo;
Quarto -
Pelos efeitos da globalização consolidada após a queda do muro de Berlin – dentre eles a transnacionalização das relações culturais e a liquidação das diferenças e comportamentos regionais.

Em todos esses períodos em que ícones patrióticos foram impiedosamente demolidos, não cessaram de pulular iconoclastas na condução dos programas e projetos educacionais de relevância nacional.

Ainda que iludidos de boa fé ou agarrados a uma postura idealista que beirava a alienação, os quadros integrantes da inteligência nacional revelaram-se descompromissados e levianos face aos interesses patrióticos.

Embevecidos com o próprio protagonismo, acadêmicos, políticos, gestores públicos, educadores, jornalistas, escritores, submeteram gerações de crianças e jovens a comportamentos ideológicos pendulares, massificados e descompromissados com um projeto de nação e de resgate dos valores da pátria.

No mundo, a reação á essa iconoclastia foi e tem sido radical e violenta – tragédias e conflitos armados, hoje, transcendem fronteiras, opondo religião, ecologismos e populismos à sanha globalizante da economia mundial.

No Brasil, o resultado dessa somatória de equívocos se traduziu na falta de identidade nacional com as políticas públicas de ensino e na ausência absoluta de valores morais na sociedade.

De fato, há uma notória ausência de valor pessoal nos atores e personagens incumbidos tutela e transmissão do civismo, da moral, da cidadania e do patriotismo no Brasil.

Aliás, Educação, Moral e Civismo – uma vez confundidos com “entulho autoritário”, simplesmente desapareceram como disciplina escolar, como conceitos basilares para a convivência em sociedade e como valores a serem inoculados em nossas crianças.

Essa ausência de valores pessoais é refletida na má qualidade hoje observada nos quadros dirigentes do país, seja na academia, na justiça, forças de segurança, organizações civis e, principalmente, no professorado.

Resultado: Gerações e gerações de pessoas formadas nos cursos básico, intermediário e superior, sem noção dos valores que constituem a pátria brasileira.

Crianças, jovens e adultos submetidos a um ensino que não ensina. Reféns da ausência de história (substituída pela “crítica” à história). Herdeiros de uma formação cultural que não prestigia os elementos que formam a nação – pelo contrário: os segrega no bojo de um revisionismo imbecilizante.

Não se sabe, hoje, em qualquer nível de ensino, ou mesmo à testa dos três poderes da República, quais são os símbolos, personagens e fatos constitutivos da nação brasileira.

Miséria de valores

Nelson Rodrigues vaticinara que “os idiotas perderam a humildade”. Na verdade, esses personagens rodriguianos assumiram as rédeas da condução das políticas públicas. Para essa gente, nossos símbolos nacionais e seu significado histórico, são “coisas do passado”.

Ora, a ideologia é expressão social oriunda de segmentos economicamente articulados, que se pretendem hegemônicos na sociedade politicamente organizada.

Sendo assim, é patente que há uma ideologia expressando essa cultura iconoclasta que hoje destrói, sem causa, nosso patriotismo.

O hino nacional não é mais ensinado nas escolas

O hino nacional não é mais ensinado nas escolas

Contestadores “de tudo o que está aí” (seja lá o que ali esteja…), estão empenhados em destruir expressões nacionalistas que julgam equivocadas.

Imbuídos em uma espécie de revisionismo ideológico, esses quadros implementam programas governamentais com efeitos funestos.

A letra do hino nacional, hoje em dia, é conhecida e cantada corretamente por pequena parcela da população. Isso ocorre porque governos iconoclastas e revisionistas, em todas as esferas da federação, ABOLIRAM a execução do hino e do hasteamento à bandeira nas escolas – do ensino básico á universidade.

O governo federal aboliu do calendário nacional a comemoração do Dia da Bandeira, da data oficial da descoberta do Brasil, do dia da República, etc.

Nas escolas – do ensino fundamental ao superior – ninguém mais fala do significado e importância dos símbolos nacionais. Aliás, não há nos currículos escolares qualquer disciplina que ministre esse conhecimento como uma expressão nacional. Geralmente a matéria é ministrada como curiosidade histórica.

Há repartições públicas que nem mesmo hasteiam a bandeira nacional.

Várias são as instituições privadas que mantém hasteado o pavilhão nacional. Porém, inconscientemente, executam o hasteamento de forma desrespeitosa – permitem a exposição de bandeiras desbotadas pela ação do tempo – submetidas às intempéries climáticas e mantidas na penumbra da noite sem a devida iluminação.

Bandeira nacional, em período de Copa do Mundo, vira estampa de peças íntimas ou roupas sumárias, vira guardanapo, etc…

Cabe a pergunta: o que visam esses “ideólogos”?

Talvez pretendam, uma vez à testa dos aparelhos de Estado, a destruição do orgulho nacional (em prol, quem sabe, de um governo “mundial”). Essa pretensão, diga-se, é difusa, envolve gente à direita e à esquerda do espectro político nacional e, bem entendido, vem se impondo há décadas, como já dito.

“O orgulho nacional é para os países o que a auto-estima é para os indivíduos: uma condição necessária para o aperfeiçoamento. O patriotismo é forma de orientação política”, afirma o filósofo norte-americano Richard Rorty, professor de literatura comparada e filosofia da Universidade de Stanford.

Por aqui, no Brasil, os valores nacionais parecem estar em extinção, na mesma proporção da autoestima do brasileiro.

No entanto, o orgulho nacional permanece latente. De uma forma ou outra, periodicamente, ele ressurge – ainda que na comemoração de uma vitória em um jogo de futebol (como dizia Nelson Rodrigues: “a pátria de chuteiras”).

Assim, a miséria de valores, imposta por décadas de iconoclastia militante contra os símbolos nacionais, não destruiu de todo o sentido de pátria, o sentimento patritótico.

Há, portanto, uma amalgama no inconsciente coletivo brasileiro, capaz de reverter essa desconstrução nacional se devidamente despertado.

Com certeza, a educação representa a saída.

Pobreza, autoestima e educação

A identificação com os valores da pátria faz toda a diferença na formação do cidadão. Sem essa identificação o indivíduo não cultiva sua autoestima no seu lar, na sua rua, no seu bairro, na sua cidade e no seu estado, quanto mais na defesa do País.

Há grande confusão entre militância, cidadania e patriotismo

Há grande confusão entre militância, cidadania e patriotismo

Sem esse sentimento de pertencimento, não há como exercer o indivíduo a sua cidadania e, ainda que a cidadania não se confunda com o patriotismo, o fato é que o respeito devido pelo cidadão à sua pátria pressupõe aprendizado patriótico, busca de dignidade.

O avanço da conurbação urbana ocorre, hoje, desacompanhado da presença efetiva do governo na melhoria das condições de vida da população.

A economia, nesse ponto, é determinante.

Não há infraestrutura, educação, criação de espaços de lazer, arborização e segurança. Imensos espaços comunitários permanecem destinados à marginalidade, relegados a bairros-dormitórios destinados ao desprezo dos próprios ocupantes.

Nesse ambiente deteriorado, há de se perguntar: que sentimento podem os jovens nutrir pelo pedaço de chão onde vivem, se não se sentem queridos pelo Estado e não recebem deste qualquer tipo de orientação ou suporte?

Grande parte dos problemas relacionados à moral e ao civismo, está justamente na falta de ambientação dos jovens ao bairro, à vizinhança, á comunidade onde moram.

A revolta contra a ausência do Estado, muitas vezes resvala na perda do sentimento patriótico. Os valores se confundem e a cidadania também se perde.

Mas, as agruras econômicas e a ausência de políticas públicas de valorização ambiental, se por um lado degradam a autoestima, por outro lado, não eliminam o sentimento de pertencimento – que ao final e ao cabo, sempre se revela.

De fato, mesmo diante dos desafios imensos advindos das diferenças sociais abissais que vivemos no dia a dia, o sentimento de júbilo nos momentos em que ocorre algum chamamento à mobilização – seja para comemorar uma vitória na Copa do Mundo, seja para reunir centenas de milhares para protestar contra a corrupção, a falta de políticas sociais e a insegurança pública – é sintomático de um sentimento transcendente.

Com efeito, a perda da autoestima por fatores econômicos e ambientais, em que pese atribuída à pobreza material do brasileiro, não retira deste o sentimento de pertencimento à pátria. Essa perda do sentido de pertencimento está, efetivamente, vinculada à miserabilidade intelectual.

A miserabilidade intelectual, contudo, é reversível – independe da situação econômica. Ela está ligada ao grande compromisso da pátria com a educação de seu povo.

O remédio, a saída, a cura, tudo enfim, está na educação!

Com efeito, devemos resgatar a dignidade do patriotismo a partir da educação. E a educação patriótica deve começar, efetivamente, no ensino básico.

Se nossos governantes e seus áulicos nada entendem desse assunto, a história mostra que uma única geração educada com esses valores poderá ter o condão de provocar mudanças radicais.

A revolução se inicia pela educação patriótica. Uma geração que assuma esse compromisso irá iniciar o movimento, irá reivindicar, conquistar e implementar, com amor à pátria, as mudanças necessárias e dignificar a Nação.

Países em situação muito pior que o Brasil, desde o final da segunda grande guerra, e por todos esses anos, promoveram revoluções por conta desse compromisso patriótico com a educação: Coréia do Sul, Japão, China, Costa Rica, Uruguai e Chile formaram bases invejáveis e despertaram enorme orgulho nacional, independentemente da condição econômica circunstancial pela qual passaram.

A mudança está no compromisso com uma educação patriótica. Talvez esse temor, o de ocorrer mudanças, que impulsione os medíocres que nos governam há décadas, a implementar a iconoclastia sem causa como padrão de deseducação nacional.

Valor, coragem e rejeição à covardia

É preciso, portanto, reagir.

A importância da educação no desenvolvimento do patriotismo foi ressaltada pelo tenente-coronel Ildefonso Bezerra Falcão Junior, comandante do 2º Batalhão de Polícia do Exército de São Paulo, em reportagem do Portal Ambiente Legal. Nela, o militar cita o exemplo das Forças Armadas no desenvolvimento do sentimento de patriotismo em seus soldados.

“O Exército é uma grande escola de cidadania. Aqui os jovens aprendem valores cívicos e morais, que fazem toda diferença para um bom convívio em sociedade. E levam isso para o resto de suas vidas”, afirma o coronel, que entende o civismo como um sentimento de amor à pátria e de respeito uns pelos outros que deve ser semeado desde a mais tenra idade.

"Muitos soldados brasileiros caíram aqui para libertar uma terra que não era sua"... (homenagem da comuna de Castelnuovo - Itália)

“Muitos soldados brasileiros caíram aqui para libertar uma terra que não era sua”…
(homenagem da comuna de Castelnuovo – Itália)

O exército brasileiro é instituição digna de respeito em todo o mundo. Soldados brasileiros deram sua vida para libertar a europa do nazismo e participaram de forma decisiva para a vitória das forças aliadas contra quem pretendia disseminar o ódio de raças, o totalitarismo e a ditadura.

Na Itália há monumentos e memoriais, vários deles construídos pela própria comunidade local, reverenciando nossos pracinhas.

O aniversário da vitória do mundo contra o grande mal do nazismo na segunda grande guerra, festejada no último mês de maio, no entanto, sequer foi motivo de comemoração digna de nota no Brasil.

A vitória das forças aliadas mereceu desfiles e cerimônias em todo o resto do mundo, transmitidas aos brasileiros pela midia nacional. No entanto, nada de relevante foi feito aqui. O fato é um exemplo de como a falta de amor á pátria e a baixa auto-estima estão destruindo não apenas o sentimento de pertencimento do brasileiro, como também a história do Brasil e seu posicionamento no mundo.

Dar a vida por uma causa justa é expressão do impulso patriótico.

Esse valor, o impulso patriótico, diferencia o corajoso do covarde. Nações são construídas por aquele e destruídas pelas mãos pusilânimes deste último.

Tratemos, pois, de resgatar o patriotismo como valor.

O nosso respeito, e dos demais povos do planeta, por nossa nação, nossa pátria, por nós próprios, brasileiros, passa pelo reconhecimento do valor e pelo resgate do patriotismo.

Artigo publicado em:   The Eagle View e Portal Ambiente Legal

afpp-55 (3) - Copia*Antonio Fernando Pinheiro Pedro é advogado (USP), jornalista e consultor ambiental. Sócio do escritório Pinheiro Pedro Advogados. Integrante do Green Economy Task Force da Câmara de Comércio Internacional, membro do Instituto dos Advogados Brasileiros – IAB e da Comissão Nacional de Direito Ambiental do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB. É Editor-Chefe dos Portais Ambiente LegalDazibao e responsável pelo blog The Eagle View.  Twitter: @Pinheiro_Pedro. LinkedIn: http://www.linkedin.com/in/pinheiropedro

Fonte: The Eagle View
Publicação Dazibao, 07/09/2020,2015
Edição: Ana A. Alencar

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